Obesidade infantil

A obesidade infantil é um problema de saúde pública que vem crescendo de forma alarmante nas últimas décadas. Vamos explorar as possíveis causas e consequências que afetam a saúde infantil.

O que é obesidade?

A obesidade é definida como o excesso de gordura corporal que pode afetar a saúde e o bem-estar de adultos, crianças e adolescentes. É geralmente diagnosticada visualmente bem como através de exames utilizando o Índice de Massa Corporal (IMC), que é uma medida obtida dividindo o peso da pessoa em quilogramas pelo quadrado de sua altura em metros (kg/m²).

A obesidade pode ser resultada através da combinação de fatores genéticos, comportamentais, ambientais e, em alguns casos, fatores hormonais ou metabólicos.

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Causas da obesidade infantil

Sabemos que é difícil negar algo a nossos filhos ou crianças em geral, nega a uma criança nos leva a ter cuidado maior em não decepciona-la ou trazer alegria. Porém, existem casos que o certo a se fazer é sim negar, pois compromete a saúde e pode trazer consequências devastadoras aos pequenos.

A obesidade é classificada em diferentes graus, de acordo com o valor do IMC:

  • IMC entre 25 e 29,9: Sobrepeso.
  • IMC entre 30 e 34,9: Obesidade Grau I.
  • IMC entre 35 e 39,9: Obesidade Grau II.
  • IMC acima de 40: Obesidade Grau III ou Obesidade Mórbida.

(imagem ilustrativa)

A obesidade infantil é causada por um conjuntos de fatores que associados ou não trazem prejuízos a saúde física e mental da criança. Acreditamos que a principal causa seja má alimentação.

Vivemos em um mundo viciado no consumo de alimentos ricos em calorias, gorduras saturadas, açúcares e sal, como fast food, refrigerantes e doces, esses são os principais causadores para o ganho de peso. A rapidez no consumo e a praticidade levam cada vez mais esse consumo exagerado e com prazeres instantâneos.

Existem também os fatores genéticos associados ao ganho de peso. Crianças com pais obesos têm maior probabilidade de serem obesas, devido a herança genética quanto aos hábitos alimentares e a falta de atividade física aprendidos no ambiente familiar, que já entra no campo do sedentarismo.

A falta de atividade física é uma das principais causas da obesidade infantil. O aumento do uso do tempo em atividades paradas tem aumentado com o uso excessivo de telas, e as crianças dedicam seu tempo a essa atividade tão sedentária, muitas vezes deitado na cama ou sofá reduzindo o tempo gasto em atividades físicas.

Caso a criança possua ou desenvolva sentimentos como estresse, ansiedade e depressão, podem elevar o consumo de alimentos como forma de afago mental, contribuindo para o ganho de peso.

Consequências

As consequências da obesidade infantil são diversas e afetam tanto a saúde física quanto a mental das crianças. A mais conhecida é o bullying, que se trata de atribuir comentários negativos sobre a aparência o que pode levar a baixa autoestima, ansiedade, depressão e isolamento social.

Essas consequências psicológicas podem ter um impacto duradouro na qualidade de vida e no desenvolvimento emocional da criança. Podendo desenvolver muitos problemas psicológicos na vida adulta em todos os âmbitos.

A qualidade de vida da criança também é afetada de forma significativa, pois adquire restrições para brincadeiras, reduzindo a participação em eventos socias de interação infantil.

Não menos importante é a série de problemas físicos que a criança pode desenvolver, como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, problemas respiratórios e articulares.

A prevenção é a palavra chave, e se inicia com o diagnóstico tanto visual como médico, aliado com a educação e a promoção de hábitos saudáveis.

A atuação da família é fundamental para que a criança não atinja graus elevados de obesidade, e ao perceber deve-se tomar uma atitude de forma imediata.

Juntamente com a escola, no âmbito social e através de políticas públicas devem ser estimulados estilos de vida saudáveis. Para crianças que já sofrem de obesidade, é essencial um tratamento multidisciplinar (familiar, escolar, psicológico)  que se unam para trazer de volta a saúde e bem-estar da criança.

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